Após monitoramento e análise, a Cidasc confirmou a manutenção e novas interdições temporárias de cultivos de ostras e mexilhões em Zimbros e Canto Grande – município de Bombinhas; Fazenda da Armação – Governador Celso Ramos; Praia do Forte, Sambaqui, Caieira da Barra do Sul e Taperinha em Florianópolis; Ponta de Baixo, em São José; Barra do Aririu, Enseada do Brito, Maciambu e Ponta do Papagaio, em Palhoça.
Conforme laudos emitidos na quinta-feira, 28, estão suspensos o consumo, a retirada e comercialização de moluscos bivalves (ostras mexilhões, vieiras e berbigões), devido à detecção de níveis acima do limite previsto na legislação para a Ficotoxina Ácido Okadaico.
Nas comunidades de Zimbros e Canto Grande – no município de Bombinhas e nas praias do Forte e Sambaqui – em Florianópolis, a interdição temporária já estava em vigor desde 22 de março.
Quando consumida por humanos, essa toxina pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia.
Os restaurantes e consumidores devem atentar para adquirirem moluscos bivalves com Serviço de Inspeção Oficial (SIM, SIE, SIF), garantindo assim a procedência e inocuidade destes produtos.
As instituições públicas responsáveis pela fiscalização foram comunicadas para que tomem as providências pertinentes às suas áreas de atuação.
A Cidasc fará novas coletas para o monitoramento. Conforme os resultados dessas análises será definida a liberação ou a manutenção da interdição das áreas afetadas.
Em caso de sintomas, a orientação aos consumidores desses produtos é que procurem atendimento na unidade de saúde mais próxima e realizem a notificação a Vigilância Epidemiológica ou a Vigilância Sanitária municipal.
Repórter: Kenia Casagrande