Nos últimos meses o imbróglio entre o ex-prefeito Romero Rodrigues (Podemos) e o prefeito Bruno Cunha Lima (UB) tem mobilizado uma legião de ‘torcedores’ na política de Campina Grande. Parte da plateia quer um rompimento, cada vez mais, aliás, iminente; a outra trabalha com extintores de chamas – (bombeiros).
Nesse segundo grupo está o senador Efraim Filho, que filiou Bruno recentemente ao União Brasil.
Ele tem pregado que ainda é possível ter Bruno e Romero em um mesmo palanque em outubro e apelado para a necessidade de união – usando inclusive teses que focam o pleito de 2026.
Dentro do mesmo grupo, o senador Veneziano Vital (MDB) promove um movimento inverso. Querendo, ou sem querer, as declarações do emedebista têm contribuído para espalhar ainda mais a distância entre os dois (Romero e Bruno).
Essa semana, em entrevista à imprensa, Veneziano disse que Bruno precisa focar em seu projeto de reeleição, independente de ter no futuro Rodrigues em seu palanque.
“Se você estabelecer uma dependência, seja em relação ao ex-prefeito ou a quem quer seja, você termina se prejudicando porque o tempo passa muito rápido”, assinalou o senador.
Internamente, entre os aliados dos dois (Romero e Bruno), as frases são interpretadas de forma diferente.
Alguns entendem que a declaração é natural e sem maiores pretensões. Outros creditam que ela não ocorre por acaso e que Veneziano teria interesse em ver o grupo repartido.
Hoje o prefeito Bruno, um dos principais interessados nisso, minimizou o ‘tom’ usado pelo emedebista.
“É o que a gente tem feito. Tenho dialogado com os partidos aliados para conseguir atrair cada vez mais gente e fortalecer esse movimento de união”, observou Cunha Lima.
O que dirá agora Romero…?