Fotos: Divulgação / SES
O secretário de Estado da Saúde de Santa Catarina, Diogo Demarchi, representou o estado na reunião do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), nesta quarta-feira, 23, que discutiu a pauta da 4ª Assembleia de 2025. Entre os temas abordados, destacam-se a aprovação do Relatório de Gestão do Conass 2023, com foco na execução de obras, o monitoramento da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e a atualização da Rede de Verificação de Óbito.
A reunião também incluiu debates sobre propostas para acelerar obras da Saúde, pactuações financeiras relativas à aquisição de medicamentos e recursos para a assistência farmacêutica em 2025, além de discussões sobre alterações na portaria de financiamento da Atenção Primária à Saúde (APS). Além disso, foram realizados treinamentos em gestão de emergências e ocorreu a preparação para o 3º Congresso de Medicina Geral promovido pela Associação Médica Brasileira (AMB).
“O Conass tem um papel fundamental na elaboração de estratégias para o fortalecimento do SUS e para a busca de soluções para os desafios enfrentados em nossos estados. A melhoria contínua aliada às novas tecnologias precisam cada vez mais, fazerem parte da saúde pública. A união entre o Ministério da Saúde, as Secretarias Estaduais, entidades e a população é um dos nossos objetivos como representantes do Conselho”, destaca Diogo Demarchi.
O secretário também participou da cerimônia de posse da nova diretoria do Conass para a gestão 2025/2026, na qual assumiu a vice-presidência do conselho, representando a Região Sul. A gestão tem como objetivos manter uma atuação ativa, imparcial e coletiva, priorizando a independência do Conass e a construção de políticas públicas transformadoras, sempre respeitando a autonomia dos entes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Comissão Intergestores Tripartite
Já nesta quinta-feira, 24, o secretário participou da 4ª reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT). Durante o encontro, foram discutidos diversos temas relevantes, incluindo arboviroses, doenças causadas por vírus transmitidos por artrópodes como mosquitos, aranhas e carrapatos. Entre as principais, destacaram-se dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela, todas transmitidas principalmente pelo mosquito Aedes aegypti.
“Tivemos uma redução significativa nos números da dengue, mas não podemos nos conformar que tenhamos mortes de uma doença evitável, então precisamos continuar com a comunicação com a nossa população para fazerem a sua parte, e começarmos a nos preparar em junho para a temporada do ano que vem. Os resultados deste ano são reflexos do trabalho que iniciamos no segundo semestre do ano passado, por isso, temos que continuar com as ações o ano todo”, ressalta Diogo Demarchi.
Também foi debatida a importância de cumprir os prazos estabelecidos para alcançar as metas definidas na reunião, levando em consideração a lógica de financiamento tripartite. Nesse contexto, foi ressaltada a necessidade de rediscutir e encaminhar o cofinanciamento federal, especialmente em áreas técnicas como a assistência farmacêutica. O objetivo dessas discussões é fortalecer as ações conjuntas e garantir recursos adequados para a implementação das estratégias pactuadas, promovendo uma gestão mais eficiente na política de saúde pública.