A seis meses da eleição o deputado federal Romero Rodrigues (Podemos) continua “cozinhando” a possível candidatura a prefeito de Campina Grande.
Nos últimos meses, foram momentos de muita fervura e outros de água morna. Ao Conversa Política o ex-prefeito já disse que não há prazo, nem agonia, e que há “muito barulho” da classe política.
Vamos ser sinceros: essa situação só é boa para ele. E Romero, se ainda tem dúvidas que vai para disputa, sabe disso.
Continua em destaque na resenha política, não é atacado pela base do prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil) nem muito menos pela oposição. Ambos tem um grau de dependência da figura do ex-prefeito. E cruzam os dedos.
A atual gestão tem uma pequena vantagem de ir para qualquer disputa com uma máquina turbinada, mesmo com as críticas.
Por outro lado, a demora para a efetivação de um eventual rompimento, diminui o tempo de reação. A não ser que, internamente, já haja um plano pronto.
A situação da oposição é pior. Passou quatro anos e não conseguiu fazer um nome realmente competitivo. Com exceção de Inácio Falcão (PC do B), que precisa de muitas vozes por ele. Mas não teve.
Agora, vai ter que aceitar imposições de Romero ou qualquer migalha que ele der.
Alguns líderes da “Fórum Pró Campina” dizem que não há dependência, mas não provam com atos, movimentação política concreta, mobilizadora. O que se vê é inércia, inanição.
Romero parece rei e em seu trono, em silêncio, paralisou geral.