Irmã de Juliana Marins se pronuncia após nova autópsia feita no corpo da jovem: ‘Agora a gente…’
A morte trágica de Juliana Marins, jovem brasileira de 26 anos que faleceu após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, continua cercada de comoção e incertezas. Após o corpo da jovem ser repatriado para o Brasil, uma nova etapa no processo investigativo foi iniciada, com uma segunda autópsia realizada no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Rio de Janeiro.
Na manhã desta quarta-feira (2), familiares de Juliana acompanharam os procedimentos realizados por legistas brasileiros, buscando respostas mais detalhadas sobre as causas da morte. Mariana Marins, irmã da vítima, se pronunciou publicamente após o exame complementar. Emocionada, ela afirmou:
“Agora a gente espera que, finalmente, a verdade venha à tona. Só queremos paz e justiça por tudo que aconteceu com a minha irmã.”
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A família havia expressado desconfiança quanto à primeira versão apresentada pelas autoridades da Indonésia, alegando que informações importantes poderiam ter sido omitidas ou mal interpretadas. A nova autópsia foi solicitada para esclarecer pontos obscuros e garantir total transparência nas investigações.
Juliana, que estava em viagem pela Ásia, era conhecida nas redes sociais por compartilhar momentos de aventura e natureza. A jovem caiu de uma grande altura durante uma trilha no Monte Rinjani, um local de difícil acesso e considerado perigoso, principalmente sem a devida orientação de guias especializados.
A comoção nas redes sociais foi grande desde o anúncio do acidente. Diversas mensagens de apoio e homenagens foram prestadas à família, que tem enfrentado uma difícil jornada desde o ocorrido.
Além da dor pela perda, os familiares enfrentaram desafios logísticos e burocráticos para trazer o corpo de Juliana de volta ao Brasil. O ex-jogador de futebol Alexandre Pato chegou a se oferecer para custear o traslado internacional, em um gesto que sensibilizou a opinião pública.
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O laudo oficial da nova autópsia ainda não foi divulgado, mas a expectativa é que ele traga informações mais precisas sobre o que de fato ocorreu durante a trágica trilha. A família Marins permanece esperançosa de que os próximos passos da investigação tragam luz ao caso e algum conforto em meio à dor da perda.
Tags: Juliana Marins, morte no exterior, autópsia no Brasil, IML Rio de Janeiro, vulcão Rinjani
O verdadeiro motivo que fez o guia abandonar Juliana Marins durante trilha na Indonésia
A tragédia envolvendo a jovem Juliana Marins, que morreu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, ganhou novos contornos após declarações emocionadas dos pais da brasileira. Em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, exibido no domingo (29), o pai da vítima revelou o que teria levado o guia local a deixar sua filha sozinha em um trecho perigoso da subida.
Segundo o relato, o grupo de turistas seguia em direção ao cume do Monte Rinjani quando Juliana, já bastante cansada, começou a caminhar em um ritmo mais lento. O guia responsável pela excursão teria se irritado com a demora da jovem e decidiu seguir com os outros participantes, deixando Juliana para trás — sem qualquer tipo de supervisão ou orientação.
Pais denunciam falta de responsabilidade
Os pais da jovem, devastados com a perda da filha, relataram ainda que houve negligência por parte da agência de turismo responsável pelo passeio. Segundo eles, a empresa não ofereceu o suporte necessário, nem durante a trilha, nem após o ocorrido. A comunicação com a equipe local também teria sido falha, dificultando o resgate e a apuração dos fatos.
A ausência de sinalização adequada em alguns trechos do percurso e a falta de estrutura para lidar com emergências em áreas de difícil acesso foram pontos críticos levantados pela família. Ainda segundo os pais, Juliana era experiente em trilhas, mas se viu em uma situação de extrema vulnerabilidade por conta da atitude do guia.
Um alerta para turistas brasileiros no exterior
O caso de Juliana reacende o alerta sobre os riscos de trilhas em locais remotos e com pouca fiscalização. Embora a Indonésia seja um destino procurado por amantes do ecoturismo, muitas de suas atrações naturais exigem atenção redobrada, preparo físico e acompanhamento especializado — principalmente em montanhas como o Rinjani, com mais de 3.700 metros de altitude.
Associações de defesa do consumidor e de turismo reforçam a importância de verificar a credibilidade das agências contratadas, exigir guias credenciados e nunca realizar trilhas sem supervisão ou apoio logístico adequado.
Casos semelhantes preocupam autoridades
Não é a primeira vez que turistas enfrentam problemas durante aventuras em regiões de difícil acesso na Ásia. Em 2024, o engenheiro brasileiro Willians Francelino denunciou ter sido abandonado por sua guia enquanto subia o Monte Batur, também na Indonésia. A situação só não terminou em tragédia porque ele conseguiu retornar sozinho ao acampamento base.
As autoridades brasileiras têm alertado viajantes sobre os cuidados necessários ao contratar serviços turísticos em países estrangeiros. O Ministério das Relações Exteriores recomenda que brasileiros informem familiares sobre o roteiro completo da viagem e mantenham canais de contato emergenciais sempre ativos.
Como a comunidade reagiu
A morte de Juliana Marins gerou comoção nas redes sociais. Diversos amigos, conhecidos e até mesmo figuras públicas expressaram indignação diante da forma como a jovem foi tratada. Muitos se mobilizaram para prestar homenagens e exigir justiça, enquanto campanhas de conscientização começaram a ser criadas para alertar sobre a importância de segurança em trilhas internacionais.
Recentemente, o ex-jogador Alexandre Pato anunciou que se comprometeria a custear parte do traslado do corpo da brasileira para o Brasil. A atitude foi elogiada por internautas e reforçou o sentimento de solidariedade em torno do caso.
Conclusão
A história de Juliana Marins é dolorosa e serve de exemplo para que tragédias como essa não se repitam. Viajantes devem sempre priorizar a segurança em aventuras de alto risco e buscar empresas sérias e comprometidas com a integridade física dos clientes. Ao mesmo tempo, é fundamental que os países receptores invistam em fiscalização e em políticas públicas voltadas ao turismo seguro. Que a lembrança de Juliana inspire mudanças reais no setor.
Alexandre Pato encontra nova forma de ajudar financeiramente a família de Juliana Marins
O ex-jogador Alexandre Pato segue prestando apoio à família da publicitária Juliana Marins, jovem brasileira de 26 anos que perdeu a vida em um trágico acidente no Monte Rinjani, na Indonésia. Após oferecer-se para custear o traslado do corpo da vítima ao Brasil, Pato encontrou outra forma de prestar solidariedade: agora, ele se comprometeu a colaborar financeiramente com os custos do funeral e com despesas emergenciais da família.
Juliana, que trabalhava na área de marketing de influência, faleceu após uma queda durante uma trilha guiada em uma das regiões montanhosas mais desafiadoras do sudeste asiático. O caso repercutiu nas redes sociais e comoveu milhares de brasileiros, especialmente após o relato do guia local Agam Rinjani, que tentou resgatá-la, e o engajamento de celebridades como Preta Gil, ex-patroa da jovem.
Pato, que vem demonstrando sensibilidade diante da tragédia, utilizou suas redes sociais para reforçar a importância da empatia em momentos de dor. Segundo pessoas próximas, ele não apenas contribuiu financeiramente como também ajudou a mobilizar contatos e apoiadores para que a família recebesse toda a assistência necessária.
Além da ajuda direta, o jogador teria feito contato com amigos influentes em agências de turismo e segurança internacional, sugerindo iniciativas para que tragédias como a de Juliana possam ser evitadas no futuro — como a exigência de guias mais preparados e rotas mais seguras para trilhas internacionais com turistas brasileiros.
A atitude do ex-atacante do São Paulo, Milan e Chelsea foi amplamente elogiada pelos internautas, que destacaram sua postura generosa fora dos campos. “Um gesto de humanidade e respeito com a dor alheia. Isso é muito maior que qualquer gol”, comentou uma seguidora em uma publicação sobre o caso.
Tags: alexandre pato, juliana marins, vulcão, vulcão indonésia, monte rinjani, celebridades, solidariedade
Alexandre Pato se oferece para pagar traslado do corpo de Juliana Marins: “Ela merece descansar em paz ao lado da família”
O ex-jogador Alexandre Pato comoveu as redes sociais ao se oferecer para custear o traslado do corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que faleceu após cair de um penhasco no Monte Rinjani, na Indonésia. Sensibilizado com a tragédia e com a repercussão nas redes, Pato buscou contato com os familiares da jovem para prestar apoio e assumir os custos do retorno do corpo ao Brasil.
A atitude de solidariedade ganhou repercussão após o ex-atleta procurar o perfil “Alfinetei” no Instagram em busca de informações sobre os familiares da vítima. Após conseguir contato com o pai de Juliana, Pato confirmou seu desejo: “Quero pagar esse valor para que todos tenham paz e para que ela possa descansar ao lado da família”, declarou.
Custo elevado e sem apoio do governo
O valor estimado para o traslado do corpo gira entre R$ 20 mil e R$ 30 mil, conforme informações do Itamaraty. Pelas regras do Decreto nº 9.199/2017, o governo brasileiro não cobre esse tipo de despesa, considerada de natureza privada. A família recebe apenas suporte consular e ajuda na emissão de documentos necessários para o transporte internacional.
Com a decisão de Pato, a família de Juliana poderá seguir com o processo de repatriação com mais tranquilidade, em meio à dor da perda e às dificuldades logísticas envolvidas.
Tragédia no Monte Rinjani
Juliana Marins era uma jovem aventureira e ativa nas redes sociais, onde compartilhava suas experiências em trilhas e viagens. Ela caiu de uma encosta durante uma trilha no Monte Rinjani, um dos vulcões mais conhecidos da Indonésia. O corpo foi localizado após quase quatro dias de buscas intensas, em uma área de difícil acesso, e só foi resgatado com o auxílio de cordas por uma equipe de sete socorristas da Basarnas, agência nacional de resgate da Indonésia.
Infelizmente, Juliana já estava sem vida quando foi encontrada. As causas exatas da queda ainda estão sendo investigadas pelas autoridades locais.
Histórico de solidariedade
Essa não é a primeira vez que Alexandre Pato se envolve em causas humanitárias. Em 2018, o ex-jogador ajudou financeiramente no tratamento da influenciadora digital Nara Almeida, que enfrentava um câncer raro. Sua atuação solidária reforça a imagem de uma figura pública engajada e disposta a ajudar em momentos críticos.
A atitude de Pato foi amplamente elogiada por internautas, que destacaram a importância da empatia e da compaixão em tempos tão difíceis.
Tags: juliana marins, alexandre pato, traslado internacional, monte rinjani, solidariedade, caso juliana marins, celebridades, indonésia.
Por EBC,
O corpo de Juliana Marins foi resgatado nesta quarta-feira (25) da cratera do Monte Rinjani pelas equipes de socorro da Indonésia. A informação foi confirmada pela Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas), em entrevista a uma emissora de TV local.
Brasileira, Juliana fazia uma trilha na borda do vulcão quando caiu na cratera e deslizou por centenas de metros, na manhã de sábado (21). Por conta das condições meteorológicas diversas, terreno complicado e problemas na logística das operações de resgate, Juliana não foi resgatada a tempo.
Apenas na terça-feira (24), um resgatista conseguiu chegar até ela, mas a brasileira já tinha morrido.
Homenagem
O pai de Juliana, Manoel Marins, fez uma homenagem para a filha em suas redes sociais.
“No início deste ano [ela] nos disse que faria esse mochilão agora enquanto era jovem e nós a apoiamos. Quando lhe perguntei se queria que lhe déssemos algum dinheiro para ajudar na viagem, você nos disse: jamais. E assim você viajou com seus próprios recursos que ganhou como fruto do seu trabalho. E como você estava feliz realizando esse sonho. E como nós ficamos felizes com a sua felicidade. Você se foi fazendo o que mais gostava e isso conforta um pouco o nosso coração”, finalizou.