O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) é uma das organizações envolvidas em ações que buscam garantir a preservação dos remanescentes da Floresta de Araucárias.
Entre as medidas que visam o equilíbrio desse ecossistema está a proibição da colheita, do transporte e da comercialização do pinhão antes do dia primeiro de abril.
O “período de defeso”, como é chamado popularmente, foi estabelecido por Lei Estadual.
O objetivo da restrição é garantir o amadurecimento das sementes do pinheiro-brasileiro (Araucaria angustifolia) e, com isso, a reprodução da espécie, a alimentação de animais silvestres e os benefícios socioeconômicos do extrativismo do pinhão.
A maturação das sementes de araucária, espécie ameaçada de extinção, é essencial para a sua dispersão.
Durante o processo , a pinha se abre e expõe as sementes, o que faz com que parte delas caia no chão e beneficie um grande número de animais que se alimentam do pinhão.
Algumas aves, como, por exemplo, a gralha-azul, e roedores, como a cutia, escondem as sementes com o objetivo de estocar alimento.
A bióloga do IMA e coordenadora do Plano de Ação Territorial para Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção do Planalto Sul (PAT Planalto Sul), Luthiana Carbonell, fala dos benefícios da ação:
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