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Temperatura pode chegar a 36ºC e aumenta risco de incêndio na lavoura





Regiões mais críticas são Presidente Prudente, Assis, Dracena, Araçatuba, Jales, São José do Rio Preto, Barretos e Ribeirão Preto



A previsão é de que no período mais quente do dia as temperaturas possam chegar a 36°C

Temperaturas altas e sem chuvas. Essa é a previsão do tempo para o estado de São Paulo nos próximos dias, o que aumenta o risco de incêndio nas áreas rurais. As regiões mais afetadas são Presidente Prudente, Assis, Dracena, Araçatuba, Jales, São José do Rio Preto, Barretos e Ribeirão Preto, segundo o alerta do Centro de Gerenciamento de Emergência da Defesa Civil estadual (CGE).

A previsão é de que no período mais quente do dia as temperaturas possam chegar a 36°C. Além disso, a umidade relativa do ar deve atingir níveis críticos, ficando abaixo dos 20% no interior do estado.

Atento a esse cenário, o Governo do Estado de São Paulo lançou o “São Paulo Sempre Alerta – Plano Estadual de Resiliência à Estiagem”. A Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, ao lado de outras pastas, faz parte do Comitê Gestor do plano, que visa a implementação de ações coordenadas de prevenção, mitigação e resposta aos impactos da estiagem prolongada.

Dentre os objetivos do São Paulo Sempre Alerta destacam-se o apoio à atividade agropecuária nas regiões afetadas pela estiagem e a promoção do abastecimento contínuo de água potável à população.

A escassez de água tem sido uma grande preocupação do Governo de São Paulo e, para garantir a produtividade das lavouras paulistas em meio às condições climáticas extremas, foi lançado o Plano Estadual de Irrigação Sustentável – Irriga+SP.

“Os efeitos das mudanças climáticas estão cada vez mais fortes. Mas quem tem sua lavoura irrigada tem sua produção garantida”, destaca o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Guilherme Piai. Um dos objetivos do plano será ampliar de forma sustentável as áreas irrigadas do estado que atualmente compreendem apenas 6% da área produtiva paulista.  A meta é chegar a 15% até 2030.

Além disso, a SAA, por meio do Programa AgroSP+Seguro, disponibilizou mais de 100 kits de combate a focos de incêndios para prefeituras, com tanques rígidos e motobombas, além de fomentar a capacitação de brigadas municipais de combate a incêndios para utilizar esses equipamentos, e seu cadastramento junto ao Serviço de Atendimento a Emergências do Corpo de Bombeiros, por meio do Programa Município Agro.

De acordo com o Painel Geoestatístico dos Incêndios Florestais em Unidades de Conservação e Áreas Protegidas, da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), em 2023 mais de 90% dos 158 focos de incêndio em áreas protegidas tiveram como causa ações humanas que poderiam ter sido evitadas.

Os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que no período de 1 de janeiro a 31 de julho de 2024 foram detectados 1.798 focos pelo satélite de referência AQUA_M-T, número 136% maior que o mesmo período de 2023. Os modelos climáticos pedem atenção para os meses de agosto e setembro, quando as condições de estiagem e altas temperaturas estarão mais severas.

Para o secretário de Agricultura Guilherme Piai, é imprescindível o apoio dos produtores rurais de todo o estado de São Paulo na prevenção de incêndios. “Conto com os homens e mulheres do campo para que adotem medidas de prevenção, como a instalação de aceiros nos limites das propriedades rurais e ao redor das áreas de mata, e não realizem a limpeza de suas áreas com fogo”, alerta.

Acompanhe o risco de incêndios florestais para sua região na página da Secretaria de Agricultura e Abastecimento – Banner Operação SP Sem Fogo na página inicial de nosso site ou no link https://www.defesacivil.sp.gov.br/nge/incendio.html