Rick Wakeman acabou de completar 75 anos percorrendo o mundo com The Final Solo Tour. Esse fabuloso tecladista britânico nasceu Richard Christopher Wakeman, em Londres, no dia 18 de maio de 1949.
No começo, vamos ouvi-lo tocando em discos de David Bowie, Elton John e Cat Stevens. Eram todos muito jovens, e reza a lenda que, com eles, Wakeman atuou como músico de sessão porque precisava de grana.
Rick Wakeman se projetou no início da década de 1970 como integrante do quinteto Yes. Fazia todos os teclados nos discos e shows do grupo, tanto os acústicos quanto os elétricos.
Se o assunto é teclado, são de Wakeman os sons que você ouve em discos absolutamente extraordinários e antológicos como Fragile e Close To The Edge. O primeiro, de 1971. O segundo, de 1972.
O Yes é um dos grandes grupos do rock progressivo, e Fragile e Close To The Edge são, muito provavelmente, os dois álbuns mais importantes da banda. O Yes teve muitos integrantes, e Wakeman é da sua formação clássica.
Mas tocar num grande grupo de rock progressivo era pouco para Wakeman. Ele também queria brilhar sozinho, e esse desejo o levou a gravar discos conceituais nos quais migrava do rock progressivo para o sinfônico.
Do início dos anos 1970 para cá, sua carreira está dividida entre o que fez como integrante do Yes, saindo e voltando ao grupo, e uma imensa quantidade de álbuns que gravou longe da banda.
Três discos podem resumir a carreira solo de Wakeman: The Six Wives of Henry VIII (1973), Journey to the Centre of the Earth (1974) e The Myths and Legends of King Arthur and the Knights of the Round Table (1975).
As virtudes e os defeitos de Rick Wakeman estão nesses três álbuns. De um lado, o admirável virtuosismo, o domínio absoluto dos teclados, os belos temas que compôs. Do outro, sua indisfarçável megalomania.