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Paraíba ocupa duas posições na lista de 10 cidades com maiores índices de analfabetismo do país

Foto: jcomp/Freepik. Foto: jcomp/Freepik

A Paraíba ocupa duas posições na lista das 10 cidades que possuem os maiores índices de analfabetismo do Brasil entre pessoas com 15 anos ou mais.

Os dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Censo Demográfico 2022, foram divulgados nesta sexta-feira (17).

A cidade de São Domingos ocupa a 8ª posição na lista, com uma taxa de analfabetismo de 33,77%. Já em Vieirópolis, que ocupa a 10ª posição, o índice é de 32,9%. Veja abaixo a lista completa:

1º – Alto Alegre (RR) – 36,81%;

2º – Floresta do Piauí (PI) – 34,68%;

3º – Aroeiras do Itaim (PI) – 34,63%;

4º – Massapê do Piauí (PI) – 34,3%;

5º – Paquetá (PI) – 34,28%;

6º – Estrela de Alagoas (AL) – 34,2%;

7º – Padre Marcos (PI) – 34,01%;

8º – São Domingos (PB) – 33,77%;

9º – Alagoinha do Piauí (PI) – 33,61%;

10º – Vieirópolis (PB) – 32,9%

Por causa disso, o estado também é o segundo com o maior número de municípios nessa lista, ficando atrás apenas do Piauí, que tem oito cidades nesse ranking.

A capital João Pessoa tem um dos índices mais baixos de analfabetismo do estado. Ao todo, são 630.652 pessoas alfabetizadas, que equivalem a 93,87% da população da cidade também na faixa etária a partir dos 15 anos.

O indicador em Campina Grande é parecido com o de João Pessoa. São 308.614 pessoas alfabetizas, que correspondem a 91,97% da população com 15 anos ou mais.

De acordo com o IBGE, 84,04%, sendo um total de 2.645.317 das pessoas são alfabetizadas no estado. Já outros 15,96%, sendo um total de 502.449 pessoas, não são alfabetizados.

A taxa de analfabetismo da Paraíba também é a terceira maior do país, ficando atrás apenas de Alagoas, que ocupa o primeiro lugar na lista, e Piauí, que está no segundo.

Taxa de analfabetismo do Nordeste é o dobro da média nacional

Em todo o Brasil, 11,4 milhões de pessoas com 15 anos ou mais não sabem ler e escrever, o que corresponde a 7% da população nessa faixa etária.

Já o Nordeste continua sendo a região com o índice de analfabetismo mais alto do país inteiro, de 14,2%, e que também é o dobro da média nacional.

Dados relacionados à raça também apontam diferenças. As taxas de analfabetismo de indígenas, de 16,1%; de pretos, de 10,1%; e pardos, de 8,8%, chegam a ser quíntuplo da de brancos, que é de 4,3% em em todo o país.

Já sobre idade, o índice nacional é menor entre os jovens de 15 a 19 anos, sendo de 1,5%, e maior entre os idosos com mais de 65 anos, que é de 20,3%.

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