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Geração x no mercado de trabalho: perfil, prioridades e propósito

Três décadas é muito tempo para a maioria das pessoas sob os mais diversos pontos de vista. Pode ser uma vida inteira, inclusive. No caso de Kilma Silene, 30 é quase a quantidade total de anos que ela tem de trabalho ainda no primeiro emprego. A contadora, de 53 anos, é parte da geração x, formada por profissionais que nasceram entre os anos 1965 a 1981.

Esta é a primeira parte de uma série de reportagens produzida pela editoria Vamos Trabalhar do Jornal da Paraíba, feita em alusão do Dia do Trabalho, que traça os perfis, características e diferenças das gerações x, y e z no mundo do trabalho.

Kilma é funcionária de uma fundação voltada para educação e tecnologia, localizada em Campina Grande, onde atua há 32 anos. O primeiro contrato no local foi de estagiária. Depois, passou a ser assistente administrativa. Em seguida, encarou a função de contadora. Por fim, assumiu o cargo de gerente financeira, o que exerce até hoje.

Enquanto gerente financeira, ela coordena atividades como pagamentos e recebimentos, a área contábil, prestação de contas e importações de projetos.

As maiores qualidades que Kilma acredita ter, enquanto profissional, são o com o comprometimento e a honestidade com a empresa.

O perfil de Kilma se encaixa bem com as características comuns para quem faz parte da geração x, segundo explicou Juliana Cardoso, que é coordenadora de recursos humanos.

“São pessoas leais aos objetivos da empresa, são dedicados às suas tarefas e demandas, valorizam o trabalho e são focados nas metas traçadas pela organização”.

Nesse tempo todo, a contadora até recebeu outras propostas, mas não aceitou uma sequer.

“Comecei a aprender, gostar do trabalho, do ambiente tranquilo e, estando noiva na época, buscava um emprego que oferecesse oportunidades de crescimento profissional e, ao mesmo tempo, possibilitasse a construção de uma família com estabilidade”.

Com a segurança de quem ama o que faz, Kilma garante que pretende se aposentar na mesma organização em que deu os primeiros passos no mundo do trabalho.

“Amo o que faço. Esta empresa é como uma segunda casa para mim, tenho grande apreço por ela”.

Assim como no lar Kilma compartilha ensinamentos, no trabalho ela também ocupa uma posição de divisão de conhecimento.

“Acredito que minha maior contribuição seja minha experiência nos processos ao longo dos anos. Estou sempre disponível para orientar colegas e contribuir para o crescimento e melhoria das atividades institucionais”.

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