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Barbárie de Queimadas foi tema de livro e documentário

A prisão de Eduardo dos Santos Pereira, mentor da Barbárie de Queimadas que estava foragido desde 2020 e foi recapturado nesta terça-feira (19), também ganhou repercussão entre autores de obras que retrataram o crime. Um documentário e um livro sobre o caso foram lançados mais de dez anos depois do ocorrido.

O documentário “A década em que nada mudou” tem direção, roteiro, produção, fotografia e montagem pela jornalista Carol Diógenes. A ideia surgiu com a intenção de homenagear a memória das vítimas e levantar o debate sobre as atualizações do caso ao longo do tempo.

No documentário, foram ouvidos jornalistas, policiais, delegados, entre outras pessoas que atuaram diretamente na apuração do crime, que abalou a cidade de Queimadas. Para ajudar na composição, foram utilizadas imagens de reportagens feitas durante a última década, que auxiliaram na reconstituição da memória do caso.

A produção ganhou o prêmio de melhor “Documentário jornalístico e grande reportagem em vídeo e televisão” no Expocom Nacional, um dos maiores congressos acadêmicos da área da comunicação (assista abaixo).

Além do documentário, um livro que reconta o crime também foi escrito. Com autoria de Bruno Ribeiro, o livro “Era Apenas Um Presente Para Meu Irmão – A Barbárie de Queimadas“, foi lançado em 2023.

A obra reconta como os criminosos pensaram no crime. Onde eles definiam o ocorrido como uma brincadeira e que eles não seriam presos.

Bruno entrevistou mais de 100 pessoas com algum tipo de relação com o caso, sejam elas de forma direta ou de forma indireta. Na época do lançamento do livro, ele disse em entrevista à TV Paraíba que esperava que a obra fosse “um grão de areia na luta para recapturar Eduardo de Santos Pereira“.

Nesta terça (19), a jornalista Carol Diógenes e o escritor Bruno Ribeiro repercutiram a prisão de Eduardo.

Carol afirmou que hoje é “um dia feliz”, pois “finalmente, Eduardo foi preso“.

Já Bruno disse esperar que a prisão “traga o mínimo de conforto para as vítimas“.

E assim, a última página foi escrita. Que permaneça sendo a última”, afirmou Bruno Ribeiro.

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