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Ruptura em região genital foi causa da morte de jovem após encontro com jogador do Corinthians

O atestado de óbito da jovem Livia Gabriele da Silva Matos, de 19 anos, que morreu após encontro com o jogador do Corinthians Dimas Filho, afirma que a causa da morte foi uma ruptura em uma região genital, chamada de saco de Douglas. O caso aconteceu em Tatuapé, na zona leste da capital paulista, e é investigado como morte suspeita pelo 30º DP. Dimas é paraibano e joga no Sub-20 do Corinthians.

Segundo o g1, o documento, afirma que houve uma ruptura de fundo de saco de Douglas com extensão à parede vaginal esquerda da jovem. O saco de Douglas é uma região genital localizada na parte baixa do abdômen, entre o útero e o reto. 

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O atestado, emitido à 0h desta quarta-feira (31) pelo Hospital Municipal do Tatuapé, também menciona que “aguarda exames complementares”, considerando exames necroscópico, toxicológico e sexológico, que não foram divulgados até o momento. Essa análise deve apontar o que causou a ruptura na região genital da jovem e indicar se Lívia consumiu algum tipo de substância, como álcool ou entorpecentes.

O advogado da família da jovem disse à TV Globo que ainda aguarda os laudos do IML, mas que a ruptura na região genital aparentemente não ocorre em uma relação sexual normal. 

O advogado de Dimas, Tiago Lenoir, afirmou que o atleta está abalado e permanece à disposição das autoridades policiais para prestar esclarecimentos. A defesa também aguarda que o exame de necropsia determine a causa da morte da jovem. 

Entenda o caso

Livia Gabriele da Silva Matos, de 19 anos, morreu após encontro com o jogador do Corinthians Dimas Filho

Livia Gabriele da Silva Matos, de 19 anos, estava no apartamento de Dimas na noite de terça-feira (31), quando foi levada ao pronto-socorro do Tatuapé pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que foi acionado pelo jogador.

De acordo com informações de Lucas Sarri, tenente da polícia militar que atendeu a ocorrência, a vítima apresentou sangramento na região íntima e sofreu quatro paradas cardíacas. O paraibano Dimas, por sua vez, foi conduzido à delegacia e relatou que mantinha relações sexuais com a jovem, quando ela começou a passar mal.

Ela teve quatro paradas cardiorespiratórias seguidas: uma no local, uma na viatura do Samu e duas já no PS Tatuapé, e morreu. 

As investigações ainda serão feitas com a abertura do inquérito policial, e o jogador paraibano não é considerado suspeito pela morte de Livia. Até aqui, Dimas é investigado no caso de morte suspeita, mas não é considerado responsável, segundo a Polícia Civil.

A defesa do paraibano confirmou que a relação foi consensual e que o encontro da terça-feira teria sido o primeiro entre Dimas e a vítima, de acordo com relatos colhidos pelo ge.

O jogador, por sua vez, que teve o apartamento periciado pela polícia, negou no Boletim de Ocorrência, o uso de drogas ou de bebidas alcóolicas. O atleta informou, em depoimento à polícia, que durante a relação sexual, a jovem desmaiou e, a partir daí, ele ligou para o Samu.

De acordo com o registro policial, Dimas afirmou, ainda, que nunca havia se encontrado com Livia, mas que, como iria entrar de férias e viajar para João Pessoa, onde reside sua família, resolveram marcar o encontro para a noite da terça-feira (30). No hospital, o pai da garota contou que a filha se encontraria com uma amiga para assistir ao jogo do Corinthians e São Paulo.

Jogador do Corinthians é paraibano

Dimas Cândido de Oliveira Filho tem 18 anos e é natural de João Pessoa. O meia integra o Sub-20 do Corinthians desde abril de 2023, quando foi contratado por empréstimo junto ao Coimbra.

Em nota oficial, o Corinthians informou que “está ciente dos acontecimentos que envolveram um de seus atletas da base, aguarda a investigação dos fatos e está à disposição para colaborar com as autoridades”.

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