Nos últimos doze anos dois nomes estiveram, quase sempre, presentes nas disputas eleitorais de Campina Grande. Embora nunca eleitos, a médica Tatiana Medeiros (Republicanos) e o empresário Artur Bolinha (Novo) participaram dos embates em alguns momentos em chapas majoritárias – em outros disputando vagas na Assembleia e/ou Câmara Federal.
Os dois são ‘veteranos’ na política.
No caso de Tatiana, ela iniciou a participação nas disputas em 2010, quando disputou uma vaga na Assembleia. Dois anos depois a médica candidatou-se à prefeita de Campina, apoiada pelo então prefeito Veneziano Vital. Em 2014 disputou mais uma vez uma cadeira na Assembleia – pelo MDB.
E quatro anos depois pleiteou uma vaga na Câmara Federal pelo mesmo partido. Já em 2020 Tatiana esteve em uma chapa majoritária mais uma vez, como vice do deputado Inácio Falcão; e em 2022 candidatou-se a deputada federal pelo Republicanos.
Artur Bolinha, por sua vez, disputou a prefeitura campinense em 2012 pelo PTB, 2016 pelo PPS e 2020 pelo PSL. Nesse intervalo ainda tentou uma vaga na Assembleia, em 2018, pelo PPS. Mais recentemente, em 2022, foi candidato a vice-governador na chapa de Nilvan Ferreira.
Essa semana os dois reapareceram.
Tatiana para anunciar a disposição de disputar a prefeitura de Campina pelo Republicanos. Bolinha filiando-se ao partido Novo.
O cenário de 2024, contudo, para os dois, não é fácil.
Para ser candidata, Tatiana terá que convencer o Republicanos de que o seu projeto é viável do ponto de vista eleitoral. O partido ainda espera por uma definição do ex-prefeito Romero Rodrigues (Podemos) e tem sinalizado que, caso ele não seja o candidato, deverá apoiar a candidatura do secretário Jhony Bezerra (PSB).
Já Bolinha tem avaliado a possibilidade de voltar a disputar a prefeitura, mas sem colocar isso como projeto indispensável. Pessoas próximas a ele disseram ao Blog que o propósito primeiro da filiação ao Novo é fortalecer a legenda no Estado. O partido poderá receber outros nomes em breve.
Se optar pela disputa o empresário irá, mais uma vez, para uma eleição que aparentemente será polarizada entre o projeto de reeleição de Bruno e uma candidatura da base do governador João Azevêdo (PSB).
Os ventos da política, claro, poderão mudar até agosto. Essa é a fotografia do momento. As nuvens precisarão ser muito modificadas para que os dois (Bolinha e Tatiana) estejam mais competitivos e com maiores chances de êxito.
