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sete fatos que marcaram o ano na Paraíba

2023 está chegando ao fim e, durante todo o ano, os leitores do Jornal da Paraíba puderam ficar bem informados e tiveram uma cobertura jornalística completa, preparadas por uma equipe que preza pela checagem das informações e oferece ao leitor a notícia com credibilidade no que está sendo veiculado.

O Jornal da Paraíba separou sete fatos que marcaram o noticiário paraibano ao decorrer do ano. Dentre os fatos mais importantes, estão o escândalo no Hospital Padre Zé, em João Pessoa, onde o gestor, padre Egídio, foi preso suspeito de desvio de verba contra a instituição na ordem de até R$ 140 milhões; o desaparecimento da menina Ana Sophia, em Bananeiras, que segue desaparecida e o principal suspeito foi encontrado morto; e o caso Braiscompany, empresa suspeita de movimentar R$ 2 bilhões em criptoativos nos últimos 4 anos, além de crimes contra o mercado financeiro e lavagem de dinheiro.

Confira, abaixo, sete momentos que marcaram o noticiário paraibano em 2023:

Paraibanos envolvidos no ataque à democracia de 8 de janeiro

O ano de 2023 começou registrando um ataque sem precedentes à democracia brasileira. Bolsonaristas radicais invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, em Brasília, no dia 8 de janeiro. Os terroristas que provocaram os ataques quebraram vidraças e móveis, vandalizaram obras de arte e objetos históricos, invadiram gabinetes de autoridades, rasgaram documentos e roubaram armas nos edifícios invadidos.

Pelo menos 300 pessoas foram presas em flagrante e fotos e vídeos permitiram identificar vários dos terroristas e até alguns deles transmitiram o ataque ao vivo, nas redes sociais, os atos de vandalismo que cometiam. Dentre os terroristas, havia alguns paraibanos que foram identificados. Um blogueiro de política, Marinaldo Adriano Lima da Silva, morador de João Pessoa; um subtenente reformado do Exército, José Paulo Fagundes Brandão; uma estudante de ciências sociais da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Claudiane Pereira da Conceição; uma advogada, Edith Christina; e dois policiais militares aposentados, Rogério Caroca Barbosa e Onilda Patrícia de Medeiros Silva, foram os paraibanos identificados e presos nos atos antidemocráticos conta os Três Poderes, em Brasília.

Foto: Reprodução/Instagram/pamelaboriooficial

A ex-primeira-dama da Paraíba Pâmela Bório (PSC) foi identificada como uma das bolsonaristas radicais que invadiram o Congresso Nacional. Nas redes sociais, Pâmela postou vídeos e fotos dos participantes no gramado da Praça dos Três Poderes e, em seguida, ela própria filmou a si mesma, e foi a Brasília acompanhada do filho, que é menor de idade. O menino é visto nas imagens feitas por ela. Em novembro, Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), acatou um requerimento apresentado pela Procuradoria Geral da República (PGR) no sentido de celebrar um Acordo de Não Persecução Penal com Pâmela Bório. O ministro concordou em parte com a manifestação da PGR e suspendeu por 60 dias o inquérito para a formalização do acordo.

Em agosto, o influencer bolsonarista Rodrigo Lima, teve a prisão preventiva mantida após audiência de custódia. Rodrigo foi preso pela Polícia Federal que apura os suspeitos de financiar os atos. Rodrigo foi um dos primeiros a usar o termo “Festa da Selma” para incitar os atos golpistas do dia 8 de janeiro. A defesa de Rodrigo Lima disse que a prisão “é extremamente desnecessária” e afirmou que “ele não participou dos atos ocorridos no dia 8 de janeiro”. Ele foi preso em 17 de agosto e foi solto após decisão do STF em 1º de dezembro.

Escândalo no Hospital Padre Zé

O Hospital Padre Zé, em João Pessoa, foi alvo de um escândalo administrativo em 2023. Uma investigação apontou uma ‘confusão’ entre os patrimônios da entidade e do padre Egídio de Carvalho Neto, ex-gestor da unidade hospitalar, além da aquisição de imóveis de alto padrão por parte do religioso, com recursos do hospital.

Tudo começou em setembro, quando Janaína Dantas, então diretora administrativa do Hospital Padre Zé, afirmou que enviou para a Polícia Civil uma relação com mais de 100 aparelhos celulares que teriam sido furtados da instituição. Os celulares foram doados pela Receita Federal. Durante as investigações, Samuel Rodrigues Cunha Segundo, ex-funcionário do hospital, chegou a ser preso. Poucos dias depois, o padre George Batista foi eleito novo diretor do Hospital Padre Zé, após uma assembleia. George assumiu a direção após a renúncia do padre Egídio de Carvalho Neto, então gestor da instituição.

Em 5 de outubro, foi deflagrada a primeira fase da “Operação Indignus”, que tinha o intuito de investigar fatos que indicam possíveis condutas criminosas ocorridas no Hospital Padre Zé e também na Ação Social Arquidiocesana (ASA), em João Pessoa. O padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor do hospital, era um dos alvos da operação. A investigação ainda apontou que padre Egídio de Carvalho criava mais de 20 cachorros da raça europeia Spitz Alemão, também conhecida como Lulu da Pomerânia, em uma granja, no município do Conde. Além dos cães, diversos artigos de luxo foram encontrados na granja, incluindo móveis, eletrodomésticos, itens de colecionador e o canil de cães de luxo. 

A investigação apontou que teriam sido desviados de verbas do Hospital Padre Zé destinadas a programas sociais essenciais como distribuição de refeições a moradores de rua, amparo a famílias refugiadas da Venezuela, apoio a pacientes em pós-alta hospitalar, realização de cursos profissionalizantes, preparação de alunos para o Exame Nacional de Ensino Médio, cuidados a pacientes com Aids, entre outros. Além disso, as operações ilícitas teriam afetado gravemente o Hospital Padre Zé, comprometendo o atendimento a populações carentes e necessitadas.

Operação cumpre mandados de prisão contra padre Egídio, Jannyne Dantas e Amanda Duarte

Em 17 de novembro, o padre Egídio de Carvalho Neto foi preso e outras duas pessoas também foram alvo de mandados de prisão: a ex-tesoureira da instituição, Amanda Duarte, e a ex-diretora administrativa, Jannyne Dantas. Amanda vai cumprir prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, por ter um filho de 4 meses em amamentação exclusiva, enquanto que Jannyne vai ficar no Presídio Júlia Maranhão. Em 14 de dezembro, foi deflagrada a terceira fase da “Operação Indignus”, que investiga desvios na gestão do Hospital Padre Zé, em João Pessoa, e de outras instituições filantrópicas, na execução do programa Prato Cheio, financiado pelo Governo do Estado.

Caso Ana Sophia

Ana Sophia, 8 anos

O desaparecimento da menina Ana Sophia, de 8 anos, em Bananeiras, chocou o noticiário paraibano no segundo semestre. O principal suspeito, Tiago Fontes, foi encontrado morto em novembro, mas a menina – ou o corpo dela – ainda não foi localizada até então. No dia 4 de julho de 2023, por volta das 12h, a menina Ana Sophia Gomes, de 8 anos, saiu de casa, no distrito de Roma, município de Bananeiras, para brincar na casa de uma amiga da mesma faixa etária, e foi a última vez que a criança foi vista pela família. De acordo com a Polícia Civil, Tiago Fontes matou a criança e escondeu seu corpo.

Câmeras de segurança da rua captaram imagens de Sophia indo até a casa da amiga. Porém, de acordo com o delegado Thiago Cavalcanti, ela não teria permanecido na residência, porque a amiga estava de saída com a família para Solânea. A família oficializou o desaparecimento ainda no dia 4. No dia 5 de julho, a Polícia Civil começou a procurar pela menina. As buscas aconteceram na casa da menina, em imóveis vizinhos, em açudes e nas matas da região. Foram usados cães farejadores, drones, helicóptero, mergulhadores dos Bombeiros e até retroescavadeira para reduzir o volume de um açude. No dia 31 de agosto, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão em imóveis do distrito de Roma. Uma das pessoas que teve a residência vistoriada, Tiago Fontes, havia desaparecido e passou a ser considerado investigado em 12 de setembro, uma vez que ele não retornou para casa após a vistoria. 

Tiago Fontes é o único suspeito do desaparecimento de Ana Sophia

Em coletiva de imprensa realizada no dia 22 de setembro, a Polícia Civil informou que uma perícia constatou que Ana Sophia entrou na casa de Tiago Fontes, no dia do desaparecimento, e não foi mais vista após isso. Tiago Fontes, o principal suspeito do desaparecimento da menina, foi encontrado morto em uma área de mata fechada no sítio Camará de Baixo, na zona rural de Bananeiras, em 9 de novembro. O corpo de Tiago Fontes foi encontrado junto de uma garrafa de bebida alcóolica e uma cama feita com capim, numa área de mata fechada, por trabalhadores rurais, em avançado estado de decomposição.

De acordo com a Polícia Civil, Tiago pesquisou em seu aparelho celular sobre estágio e decomposição de corpo humano e ocultação de cadáver, horas depois do desaparecimento de Ana Sophia e instantes antes das buscas serem iniciadas. O major Fernando, do Corpo de Bombeiros, disse que as buscas pelo corpo de Ana Sophia foram retomadas no dia 14 de novembro no local onde o corpo de Tiago foi encontrado e no trajeto em que o suspeito fez para ir até o trabalho, utilizando uma estrada alternativa. A Polícia Civil afirmou que o caso estava elucidado, mas, até o momento, o corpo de Ana Sophia não foi encontrado.

Caso Braiscompany

Em janeiro, a empresa Braiscompany, com sede em Campina Grande, passou a ser alvo de operações da Polícia Federal. A Braiscompany era especialista em gestão de ativos digitais e tecnologia blockchain. A empresa fazia a gestão dos ativos digitais de clientes que desejavam ter lucros no mercado através da locação desses ativos e desenvolvia diversas soluções em tecnologia. Antônio Neto Ais, fundador e CEO da Braiscompany, e Fabrícia Ais, sócia e esposa de Antônio, fugiram e ainda não foram localizados.

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) abriu uma investigação em janeiro para apurar denúncias contra a empresa de criptoativos Braiscompany. O caso ganhou força nas redes sociais após o ator paraibano Lucas Veloso expor situações negativas junto ao CEO e fundador da Braiscompany, ainda no fim de dezembro de 2022. O artista disse que sofreu um prejuízo por não ter o retorno financeiro prometido pela empresa. O valor seria investido em forma de patrocínio para um filme de Lucas. Além de Lucas, outros clientes relataram que a Braiscompany estaria atrasando os pagamentos do rendimento em cima do valor investido na empresa.

Antônio Neto, conhecido como Antônio Neto Ais, e Fabricia Campos, fundadores da Braiscompany. Foto: Divulgação/Braiscompany

De acordo com a Braiscompany em janeiro, os primeiros atrasos teriam sido provocados por uma questão técnica. Em abril, a empresa voltou a ser alvo de operações da Polícia Federal, e, na ocasião, seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos em uma nova operação da Polícia Federal. Em maio, mais uma operação foi realizada contra a Braiscompany, para combater lavagem de dinheiro decorrente dos crimes contra o sistema financeiro e contra o mercado de capitais, em tese, cometidos por sócios e colaboradores da empresa.

Os sócios da empresa, Antônio Neto Ais e Fabrícia Ais, tiveram os seus pedidos de prisões temporárias convertidas em preventivas em 24 de fevereiro para que, assim, os seus nomes pudessem ser incluídos na lista de procurados da Interpol, a polícia criminal internacional que age em todo o mundo. Eles fugiram durante a crise na empresa e a suspeita é de que ambos fugiram do país pela fronteira terrestre com a Argentina, utilizando-se dos passaportes da irmã e do cunhado de Fabrícia. Já Antônio Inácio teria usado o passaporte de Felipe Guilherme, marido de Fernanda. Tanto Fernanda como Felipe teriam posteriormente feito um boletim de ocorrência na Polícia Civil de São Paulo alegando que os seus documentos tinham sido extraviados, como forma de se livrarem de eventuais suspeitas.

O relatório da CPI das Pirâmides Financeiras, que cita a Braiscompany, afirma que a empresa captou milhares de clientes, principalmente os moradores de Campina Grande, mediante a promessa de “ganhos astronômicos” e “completamente fora da realidade de qualquer mercado”. Os dois foram indiciados pelos crimes de estelionato, lavagem de bens e capitais, gestão fraudulenta e crime de operação de instituição financeira sem autorização. Em dezembro, um dos ex-funcionários da Braiscompany e suspeito de participar do esquema de golpe financeiro investigado na operação Halving teve o pedido de extradição da Argentina para o Brasil. 

São João e a defesa do forró raiz 

São João de Campina Grande. Foto: Emanuel Tadeu.

Se tem uma coisa que movimentou o ano do paraibano, foi o São João. Sem tantas restrições por conta da pandemia, o público pode aproveitar a festa mais livremente. Em Campina Grande, além das apresentações culturais que aconteceram no Parque do Povo – e imediações -, algo que chamou atenção foi a defesa do forró raiz em vista a crescente participação de artistas de outros gêneros na festa cultural.

Em 2 de junho, o cantor paraibano Flávio José fez um desabafo no palco do Maior São João do Mundo, em Campina Grande. O artista reclamou de ter que diminuir o tamanho do show, em pelo menos 30 minutos, após determinação dos organizadores do evento. Ele chegou a afirmar que não sabia se iria cantar todas as músicas do repertório por causa do “corte” na apresentação. Visivelmente descontente com o pedido de diminuição do tempo, aproveitou para reclamar da falta de valorização do artista nordestino.

Me disseram que eu só podia tocar 1h10. Eu não tenho nenhum show para sair correndo pra fazer. […] Não foi uma ideia minha. Infelizmente são essas coisas que os artistas da música nordestina sofrem, é isso. ‘Precisa cantar 1h30 não, 1h tá bom’ !”, desabafou.

A fala dele repercutiu nas redes sociais e abriu um debate sobre a necessidade de lutar para manter ou ampliar a participação de nomes do forró nordestino dentro das festas juninas. Outros artistas saíram em defesa de Flávio José. A cantora Eliane, conhecida como a ‘Rainha do Forró’, defendeu uma maior valorização do forró nas festas juninas. A cantora Solange Almeida, também defendeu uma maior participação do forró nas festas juninas e que outros estilos musicais também fizessem parte da festa.

Xand Avião disse que ‘ninguém derruba nosso mungunzá’ e Santanna, O Cantador, no início de seu show, fez uma homenagem ao cantor Flávio José e defendeu a valorização do forró nas festividades juninas: “Alô, Flávio José! Aonde você estiver, receba o recado da nação paraibana que neste momento é por mim representada”, disse Santanna em homenagem a Flávio.

Em contrapartida, outros artistas, como Alok e Gustavo Miotto, valorizaram a mescla de culturas e estilos musicais no evento.

Eclipse solar anular

Eclipse solar anular em João Pessoa. Foto: Flávio Bessa Júnior.

Quase 90% do território paraibano esteve dentro da faixa de visibilidade do eclipse anular solar, que aconteceu em 14 de novembro. João Pessoa, por exemplo, foi uma das melhores capitais brasileiras para observar o fenômeno astronômico.

De acordo com o presidente da Associação de Astronomia da Paraíba, Marcelo Zurita, o eclipse foi um dos maiores eventos astronômicos dos últimos 80 anos. Graças à faixa de visibilidade do fenômeno, no entanto, lugares e cidades diferentes dentro da própria Paraíba, apresentaram melhores condições e maiores durações no tempo do eclipse. 

As melhores cidades para observar o eclipse foram aquelas que estiveram no centro da faixa de visibilidade do ‘anel de fogo’. Quanto mais próximo da faixa de visibilidade, melhor foi a experiência. Em se tratando do Litoral, João Pessoa foi uma das melhores capitais em todo o Brasil para a população conferir o fenômeno. Em Campina Grande, um dos pontos recomendados para observação foi o Açude Velho, região da cidade mais aberta e descampada, sem tanta interferência no horizonte. Para observar o eclipse, houve alta procura por equipamentos, como vidro do tipo 14, que chegou a faltar no estoque em diversos locais.

Mataraca do futuro

Na Paraíba, o ano de 2023 terminou com um viés futurista. Não só futurista, mas um futuro trilionário. Isso porque um grupo chinês apresentou, no início de dezembro, um projeto para a construção de um porto de águas profundas e de uma cidade futurística em Mataraca, no Litoral Norte da Paraíba, e esse projeto teria um aporte de investimentos, que teria parceria de investidores internacionais, que chegaria a R$ 9 trilhões. O valor do investimento anunciado é praticamente o mesmo do PIB do Brasil em 2022. 

Contudo, o futuro trilionário de Mataraca ficou em cheque quando inconsistências, plágio e respostas vazias do grupo chinês começaram a aparecer. Logo na apresentação do projeto, foi constatada semelhanças com o de um projeto para um distrito em Shenzhen, na China. O vice-cônsul da China em Recife, He Yongwei, afirmou ao Jornal da Paraíba que o projeto da Nova Mataraca, no Litoral Norte da Paraíba, anunciado pelo grupo chinês Brasil CRT é “um ‘investimento’ duvidoso e temos motivo de acreditar que é uma fraude”. Em 26 de dezembro, o Ministério Público da Paraíba (MPPB) instaurou um procedimento extrajudicial para investigar o projeto chinês e os impactos dele aos cofres públicos do município de Mataraca.

O Jornal da Paraíba entrou em contato com a Brasil CRT, por meio de um e-mail ligado ao CNPJ da empresa, para saber como a organização responde às acusações, porém, não recebeu respostas. A reportagem também procurou a Prefeitura de Mataraca, nas figuras do prefeito – Egberto Coutinho Madruga – e de assessores de comunicação do Município com os mesmos questionamentos que fez à empresa, mas também não teve as mensagens respondidas.

O empresário Jianing Chen, um dos CEO da Brasil CRT, empresa que apresentou no início do mês o projeto da Nova Mataraca e do Porto de Águas Profundas, no Litoral Norte da Paraíba, afirmou que o grupo desistiu do negócio. Chen confirmou que o projeto existe, mas que os supostos investidores internacionais notificaram a Brasil CRT para cancelar o empreendimento e que “vão realizar outro projeto de investimento maior em outro estado do Brasil”. A decisão foi tomada em meio à desconfiança com números estratosféricos que envolvem o projeto, além das suspeitas de que o empreendimento apresentado ao público seriam uma cópia de um projeto de um escritório dinamarquês para um distrito futurista em Shenzhen.

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