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Fazenda apresenta perspectivas econômicas de Santa Catarina em encontro empresarial na ACATS – ACN

O desempenho dos supermercadistas e a importância do segmento para a economia de Santa Catarina pautaram o Encontro Empresarial da ACATS – Associação Catarinense de Supermercados, realizado na noite de terça-feira (17), em Florianópolis.

Os números da Secretaria de Estado da Fazenda mostram que o setor conta atualmente com 2.389 contribuintes, emprega cerca de 217 mil pessoas e deve encerrar 2023 com R$ 51 bilhões de faturamento.

“Os supermercados garantem, em média, 5% da arrecadação de ICMS para o Estado, o que demonstra a força e a importância do setor para a economia catarinense”, disse o secretário Cleverson Siewert.

O secretário traçou um rápido panorama das contas públicas, falou do modelo de gestão que vem sendo implementado pelo governador Jorginho Mello, apresentou números do Plano de Ajuste Fiscal (Pafisc) e destacou aspectos importantes da Reforma Tributária que tramita agora no Senado.

Ao mostrar o desempenho da arrecadação estadual, o secretário observou que o crescimento real nos primeiros nove meses de 2023 não ultrapassou a barreira dos 3% – no mesmo intervalo do ano passado, por exemplo, a arrecadação cresceu 5,1%, enquanto no mesmo período de 2021 a alta real foi de 19,8%.

Os números, explicou o secretário, estão confirmando as projeções da própria Secretaria apresentadas no diagnóstico das contas públicas no início deste ano.

A mesma análise mostrou a necessidade de o Governo do Estado buscar o equilíbrio das finanças e reduzir o custo da máquina pública para cobrir a projeção de R$ 2,8 bilhões de déficit em 2023.

Em março, foi lançado o Plano de Ajuste Fiscal, Pafisc, para buscar R$ 2,1 bilhões em novas receitas, garantir a economia de R$ 2,2 bilhões em despesas e folha e diminuir em 20% a burocracia.

O Pafisc é uma realidade e vem dando resultados, tanto nas receitas quanto nas despesas e de acordo com o secretário Cleverson, com medidas de controle em relação à folha e com a redução de gastos de custeio, material permanente e equipamentos foi economizado até julho cerca de R$ 425 milhões dos R$ 1,1 bilhão mapeados.

Repórter: Felipe Reis

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