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Agência Minas Gerais | Educação promove 2ª webinário do curso de Saúde Mental e Emocional nas Escolas

SEE-MG / Divulgação


A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) realizou, nessa quinta-feira (5/10), o 2º webinário de apresentação do curso de Saúde Mental e Emocional nas Escolas. A iniciativa, realizada em parceria com a Fundación Mapfre, por meio do projeto Viver com Saúde, é direcionada às escolas e aos profissionais da educação com o objetivo de promover uma saúde mental adequada no ambiente escolar. 

O tema desta segunda aula de apresentação do curso, que será disponibilizado em breve gratuitamente na plataforma Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, foi “Como a escola pode minimizar os riscos do bullying e lidar com os comportamentos autodestrutivos de adolescentes e jovens”. Já a aula inaugural tratou da apresentação do curso e pode ser conferida no canal do Youtube do Estúdio Educação MG. A formação é focada nos cerca de 130 mil professores da rede estadual, mas aberta a todos os demais servidores da pasta.

Apresentada pela coordenadora de Temáticas Especiais e Transversalidade Curricular da SEE/MG, Rosália Diniz, a live contou com a participação do coordenador do curso e doutor em Saúde Pública Anderson Rosa, da psicopedagoga e diretora da Neuro Conecte, Alcione Marques, e do psicólogo e psicodramatista Eduardo Lopes. 

“A valorização da vida é uma ação contínua que precisamos ter em todas as escolas e instituições. Que a gente possa, a partir de hoje e de outras ações que temos feito ao longo do ano, promover a saúde mental nas escolas, porque não é uma ação isolada que vai mudar a realidade”, apresentou Anderson Rosa.

Com previsão de lançamento neste segundo semestre, o curso contará com podcasts, vídeos, material de apoio e os livros “O autocuidado em saúde mental e estratégias para lidar com o estresse” para os estudantes e “Como lidar com questões de saúde mental na escola: discussão de casos” para os professores. 

Especialista em saúde mental, Eduardo Lopes ressaltou o potencial das instituições de educação como espaços de convivência com o outro. “Faz a gente conviver e ir se formando seres humanos no contato com as pessoas e ir desenvolvendo, a partir da diversidade, do debate das ideias e do convívio. É um tema importante num contexto pós-pandêmico para entendermos por onde a juventude foi andando e como eles foram processando o que estavam vivendo”.

A psicopedagoga Alcione Marques reforçou a importância da troca de conhecimento para promoção do cuidado da saúde mental de crianças e adolescentes. “Temos tido cada vez mais clareza que para dar conta de uma atividade tão complexa como a educação, essa união entre diferentes ciências é extremamente necessária para conseguirmos dessa missão complexa que é educar e escolarizar nossas crianças e adolescentes”.

Dentre as atividades, os participantes da live tiveram a oportunidade de avaliar um caso simulando qual seria comportamento adequado de um professor diante do sofrimento mental de um estudante.

“A gente espera que esse conteúdo reverbere na prática profissional de vocês, que possam falar sobre isso com os estudantes em sala de aula. Quando oferecemos informações aos estudantes, eles se tornam pontos de apoio e acolhimento entre eles. Os estudantes são potentes, se eles têm informações, às vezes, conseguem identificar um colega em sofrimento antes mesmo do professor”, concluiu Anderson.

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