Fiscais ambientais e equipes de seis unidades de conservação estaduais realizaram, na última semana, operação preventiva simultânea em cinco regiões de Minas.
A Operação Especial Preventiva esteve nos parques estaduais Serra do Ouro Branco, Serra do Papagaio, Pau Furado, Monumento Natural Estadual (MonaE) Serra de Itatiaia, e Áreas de Proteção Ambiental (APAs) Cochá e Gibão e Águas Vertentes). As UCs preservam cerca 200 mil hectares de mata nativa nas regiões Norte, Sul, Jequitinhonha, Metropolitana e Triângulo Mineiro.
A ação buscou alertar comunidades do entorno de unidades de conservação públicas sobre crimes previstos na legislação ambiental e medidas a serem tomadas na ocorrência de incêndios florestais.
Com apoio da Força-Tarefa Previncêndio, mantida pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), foram visitadas 45 propriedades rurais nos quase 200 mil hectares que integram os alvos da operação.
Durante os cinco dias de ação, o efetivo promoveu ainda reuniões informativas para sensibilizar a população local, além de blitz educativa, em parceria com a Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMAmb).
Para a coordenadora do Núcleo de Fiscalização Preventiva da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Larissa Madureira, a maioria das ocorrências registradas durante o período crítico de incêndios florestais, que concentra registros entre agosto e outubro, apresenta causas antrópicas.
“Principalmente por meio de atividades rurais irregulares. Essa situação vem se agravando, devido ao crescimento populacional, gerando maior pressão sobre as áreas de preservação”, aponta.
“A implementação de medidas preventivas pode conter a propagação das queimadas, evitando o acontecimento de incêndios de grande magnitude e prevenindo os danos severos ao meio ambiente”, lembra o subsecretário de Fiscalização da Semad, Alexandre Leal.
